sexta-feira, 10 de julho de 2015

A pureza

 
Semelhante a som harmonioso, ou a um perfume, que nos comovem sem se saber por que, a pureza, só pelo nome, e muito mais ainda pelo seu aparecimento, desperta em nossa alma uma atração, inevitável por si mesma, embora indefinível. A pureza, sentimo-lo confusamente, toca o segredo da nossa mais íntima contextura. Interessa as esperanças mais delicadas da nossa substância. Nós vivemos a pureza. [...] O coração puro é aquele que, amando a Deus sobre todas as coisas, sabe também vê-lo presente em toda a parte. 

Teilhard de Chardin

Fonte

Obrigado, Senhor, pela água pura da fonte à beira dos caminhos, no fundo dos vales ou na encosta da montanha. Senhor, seu eu não puder ser uma fonte que mata a sede de um viajante cansado, que eu seja pelo menos uma gotinha de orvalho que brilha na pétala da flor ou na folha da planta quando surge o sol no horizonte. Quero ser bem o que devo ser e fazer bem e com muito amor tudo o que eu possa fazer. 
 Frei Anselmo Fracasso, OFM

O tamanho de Deus

 Um garoto perguntou ao pai: "Qual o tamanho de Deus?" Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: "Que tamanho tem aquele avião?" O menino disse: "Pequeno, quase não dá para ver." Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou: "E agora, qual o tamanho desse?" O menino respondeu: "Nossa pai, esse é enorme!" O pai então explicou: "Assim também é Deus: o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você estiver de Deus, maior Ele será na sua vida!" 

Autor Desconhecido

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Com que corpo eu vou


“O corpo tem alguém como recheio” Arnaldo Antunes, tema para o grupo “Corpo”, em 2000. Que corpo você está usando atualmente? Que corpo está representando você no mercado das trocas imaginárias, que imagem você tem oferecido ao olhar alheio para garantir seu lugar no palco das visibilidades em que se transformou o espaço público no Brasil? Fique atento, pois o corpo que você usa e ostenta, vai dizer quem você é. Pode determinar oportunidades de trabalho. Pode significar a chance de uma rápida ascensão social. Acima de tudo, o corpo que você veste, preparado cuidadosamente à custa de muita ginástica e dieta, aperfeiçoado por meio de modernas intervenções cirúrgicas e bioquímicas, o corpo que resume praticamente tudo o que restou do seu ser é a primeira condição para que você seja feliz. Não porque ele seja, o corpo, a sede pulsante da vida biológica. Não porque possua uma vasta superfície sensível ao prazer do toque – a pele, esse invólucro tenso que protege o trabalho silencioso dos órgãos. Não pela alegria que experimentamos os apetites, os impulsos, as excitações, a intensa e contínua troca que o corpo efetua com o mundo. O corpo-imagem que você apresenta ao espelho da sociedade vai determinar sua felicidade, não por despertar o desejo ou o amor de alguém, mas por constituir o objeto privilegiado do seu amor próprio: a tão propalada auto-estima, a que se reduziram todas as questões subjetivas na cultura do narcisismo. Nesses termos, o corpo é ao mesmo tempo o principal objeto de investimento do amor narcísico e a imagem oferecida aos outros - promovida, nas últimas décadas, ao mais fiel indicador da verdade do sujeito, da qual depende a aceitação e a inclusão social. O corpo é um escravo que devemos submeter à rigorosa disciplina da indústria da forma (enganosamente chamada de indústria da saúde) e um senhor ao qual sacrificamos nosso tempo, nossos prazeres, nossos investimentos e o que resta das nossas suadas economias...

Para milhares de brasileiros, incentivados pela publicidade e pela indústria cultural, o sentido da vida reduziu-se à produção de um corpo. A possibilidade de ”inventar” um corpo ideal, com a ajuda de técnicos e químicos do ramo, confunde-se com a construção de um destino, de um nome, de uma obra. “Hoje eu sei que posso traçar meu próprio destino”, declara um jovem freqüentador de academias de musculação, associando o aumento de seu volume muscular à conquista de respeito por si mesmo. As ciências biomédicas, em defesa de uma “pretensa” saúde, ocuparam o lugar deixado vazio pelos discursos religiosos, filosóficos e, morais no mundo contemporâneo. Seu saber orienta uma variadíssima indústria do corpo, ainda em expansão no Brasil, cujos imperativos em nome da vida, da felicidade e da saúde conquistam mercados e mentes. O cuidado de si volta-se para a produção da aparência, segundo uma crença já muito difundida de que a qualidade do invólucro muscular, a textura da pele e a cor dos cabelos revelam o grau de sucesso de seus proprietários...

É fato que as sociedades burguesas, desde o século XIX, consideraram o corpo como propriedade privada e responsabilidade de cada um. O corpo - mas o corpo vestido, domado pela compostura burguesa e embalado pelo código das roupas era o primeiro signo que o “self-made man” em ascensão, sem antecedentes nobres, emitia diante do outro a respeito de quem ele “é”. A aparência substituiu, com vantagens democráticas “o sangue”. O corpo bem comportado de até poucas décadas atrás dizia: sou uma pessoa decente, confiável, honrada – e meus negócios vão bem. O corpo malhado, sarado e  siliconado do novo milênio diz: sou um corpo malhado, sarado, siliconado. O circuito se fecha sobre si mesmo...

No Brasil de hoje, em que o espaço público foi a um só tempo, desmantelado e ocupado pela televisão, a produção dos corpos é a produção da visibilidade vazia, da imagem que tenta apagar a um só tempo o sujeito do desejo e o sujeito da ação política. A cultura do corpo não é a cultura da saúde, como quer parecer. É a produção de um sistema fechado, tóxico, claustrofóbico. Nesse caldo de cultura insalubre, desenvolvem-se os sintomas sociais da drogadição (incluindo o abuso de hormônios e anabolizantes), da violência e da depressão. Sinais claros de que a vida, fechada diante do espelho, fica perigosamente vazia de sentido.


Maria Rita Kehl

http://www.centroloyola.org.br/index.php/revista/outras-palavras/desdobramentos/229-com-que-corpo-eu-vou

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Temer situações

Não devemos temer situações nas quais nosso futuro está em jogo.
O medo nos empurra a decisões imponderáveis.
Se temer, peça ajuda.
Mas não uma ajuda qualquer, e sim a divina.
Você sentirá fluir coragem, segurança e o louvor da
Vitória será iminente.

(Inácio Dantas)

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Precisamos usar as armas que Jesus Cristo deixou para continuar a luta diária. A oração, a busca pelos sacramentos, missa, meditação da palavra de Deus, confissão, o santo rosário, a caridade, o despojamento além de outros são armas essenciais para o combate, já que o Salmo 50 nos diz: o pecado está sempre em minha frente. Promover a pessoa humana em todos os aspectos é o essencial, restituir a dignidade humana inserindo os filhos excluídos de volta a vida, Jesus Cristo foi o maior exemplo disso, Pe. Pio entedeu isso e nós precisamos continuar...

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