segunda-feira, 25 de maio de 2015

Eu, Tu e ELE



De acordo com a gramática, as três pessoas do singular são: eu, tu e ele. Na gramática do cristão essa ordem de ser alterada. A primeira pessoa será Ele, isto é, o Criador; a segunda será tu, o próximo; e a terceira, então eu , o pecador. Deus e o pecador encontram-se, desse modo, separados pelo próximo, e no entanto, é o próximo quem nos une ao Criador. 
Autor Desconhecido

Vivendo sob a ação do Altíssimo

 A vida de Maria em todos os seus aspectos, seja em suas grandes orientações com também nos pormenores de todos os dias, se passou sob a guia do Espírito Santo. Nela se realiza plenamente uma sintonia entre liberdade e graça. Em todas as circunstâncias ela se acha sob a influência de Deus. Sem resistências adapte-se aos impulsos que o Senhor recebe. Ela é instrumento, não inerte ou manejado do exterior, mas espontâneo e vivo, movido a partir do interior e da maneira livre. Instrumento tão dócil nas mãos divinas que Deus pode por ela escrever limpidamente em caracteres humanos alguma coisa de seus segredos... De todas as criaturas ela foi a única de qual Deus pode assim se servir. Assim, entre Maria e os outros santos há diferença não somente de grau, mas também de natureza.
 
Yves de Montcheuil

O caminho da Igreja

O caminho da Igreja e também o nosso caminho pessoal de cristãos não são sempre fáceis. Seguir o Senhor, deixar que o seu Espírito transforme nossas zonas sombrias, nossos comportamentos em desacordo com Deus e lave os nossos pecados é um caminho que encontra obstáculos fora de nós, no mundo onde vivemos e que muitas vezes não nos compreende. 
Papa Francisco

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Não dê chance à tristeza!


 
Ao primeiro sinal de uma onda turbulenta, previna-se e nade contra ela. Não se deixe abater por qualquer dissabor e evite remoer pensamentos ruins, isolar-se ou ficar na solidão. Refugue reminiscências que afundem o seu astral e o façam sair do estágio da harmonia interior. A tristeza é má companheira! Não se permita um mar de melancolia, afogando-se em pranto e dor. Seja decidido e enfrente “de frente” as turbulências. Nade contra a maré e alcance terra firme tendo por salva-vidas a alegria. Fixe-se nas boas lembranças, nos momentos alegres, festivos. Descontraia-se. Leia um bom livro, ouça uma música “para cima”, assista a um filme que o faça gargalhar. Com alegria as tormentas logo passarão e você terá de volta sua auto-estima em suave calmaria! 
Inácio Dantas


Oração de compromisso com a palavra de Deus

 Senhor, creio que a Tua palavra é vida e que é ela que gera a Tua vida em mim. Por isso, quero agora me comprometer a ler, meditar e vivê-la, todos os dias. Dá-me, Senhor, a luz do Teu Espírito para que ela revele em mim a Tua verdade e transforme o meu coração. Maria, Mãe de Jesus e minha Mãe, ajuda-me a viver este compromisso que agora faço na presença de Jesus. Amém.

domingo, 17 de maio de 2015

Cautela

Seja cauteloso no seu modo de falar. As palavras são armas poderosas que podem causar grandes danos. Não cuspa em ninguém com sua língua e boca grande. Uma palavra áspera, envenenada e mentirosa pode ferir profundamente e doer muito tempo. Seja amável em suas palavras! 
Phil Bosmans

Ponha seu cérebro para trabalhar

Ponha seu cérebro para trabalhar.
Preguiça mental pode afetar o emocional e a debilitar a estrutura física.
Assim como o corpo, a mente precisa de ginástica para se manter saudável.
Em constante exercício ela se desenvolve, amplia e aperfeiçoa.
Com o cérebro adormecido as idéias não despertam e a produção intelectual reduz.
Uma mente sem boa atividade é um engenho de maus pensamentos.
Com a inatividade, perde a agilidade de raciocínio e adoece.
Ponha o cérebro em funcioanmetno, a mente em ação!
Cuide da sua mente como a coisa mais preciosa que você tem.
Empregue-a na produção de trabalhos que vão lhe dar prazer,
bem estar e enriquecimento interior. Capte e semeie boas informações.
Ao florescer bons pensamentos, bons frutos serão colhidos, pois
bons pensamentos é o estágio para a felicidade.
(Inácio Dantas)

O compromisso do casamento

O compromisso do casamento é um convite para caminhar junto e não um contra o outro. Amar é deixar-se amar; amar é doação, deixar-se amar é receptividade. Saber dar e aceitar receber. Voltar-se um para o outro e não um contra o outro. Quanto melhor se tornar nosso relacionamento de amor, mais à imagem e semelhança de Deus nos tornaremos. Lar é uma tarefa a executar e não algo que está pronto. Dia a dia vamos construindo a família. Ela nunca está pronta, acabada. Construir sempre, para torna-la cada vez mais próxima do ideal que deve ser. 

Frei Anselmo Fracasso, OFM

domingo, 10 de maio de 2015

Chorar contigo

Ó Maria, testemunha de todos os acontecimentos da vida de Jesus, faze-nos penetrar no mistério da cruz, põe em nosso coração aquele espírito de graça e de oração, de súplica e de recolhimento que o Senhor quis derramar sobre a sua cidade nos últimos tempos. Queremos rezar a ti com palavras antigas: Fac me tecum pie flere crucifixo condolere, donec ego vixero. Faze com que eu chore contigo por toda a vida, um pranto e um espírito de súplica, que jamais cesse e que irrigue continuamente a terra da alma, tornando fecundas as partes endurecidas do meu coração. 
Carlo Maria Martini.

terça-feira, 5 de maio de 2015

CONTEMPLAÇÃO PARA ALCANÇAR AMOR

IR. TERESA CRISTINA POTRICK, ISJ E PE. R. PAIVA, SJ

Tempo de amar: para começo de conversa
“A contemplação para alcançar o amor”: duas observações de Santo Inácio
(EE 230-231)

 Amor, que amor? O amor da velha canção: “O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou”? Depois de sua conversão, Santo Agostinho passou um período sem gostar desta palavra, por conta da poluição que a envolvia e na qual se envolvera por tantos anos. Passou a usá-la com afeto renovado pela leitura e comentário da Primeira Carta de São João: “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo – desejo incontrolado da carne, desejo incontrolado dos olhos e orgulho dos bens da vida – não vem do Pai, mas do mundo. Mas o mundo passa e seus desejos imoderados também, mas o que cumpre a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo 1,15-17).
É o que o Senhor mais deseja (sua justiça) é que o filho perdido volte para casa, para o abraço e para a festa, e que o filho mais velho não fique fora, preso ao despeito e ao rancor, mas que entre e acolha o irmão (Lc ). O Pai quer que alcancemos, no Espírito do Amor do Pai e do Filho, o Amor de Cristo: “Nisto consiste o seu amor: Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou e mandou seu Filho como expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se a este ponto Deus nos amou, também nós devemos nos amar uns aos outros” (1Jo 4,10-11).
Por quê? Porque “o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conheceu a Deus, porque Deus é Amor” (1Jo 4,7-8). Assim, “reconhecemos o amor que Deus nos tem e acreditamos nele. Deus é Amor! Quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele!” (1Jo 4,16).
Alcançar o Amor para permanecer no Amor! Alcançar Deus para permanecer em Deus! Já não estamos diante de um outro exercício, mas de um patamar e modo de vida, aonde só o Espírito pode nos colocar: “Quem confessa que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus” (1Jo 4,15). Jesus é “o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), Aquele mesmo que nos “amou até o fim” (Jo 13,1).
Por isso “o amor consiste mais em obras do que em palavras” (EE 230). Se os Pais amam seus filhos pequenos, não os deixam sozinhos para irem “jantar fora”. Escreve-nos São João: “Filhinhos, não amemos só de palavra, nem só de língua, mas com atos e de verdade. Pois se alguém tiver bens neste mundo e vir seu irmão em necessidade e lhe fechar o coração, como o amor de Deus permanecerá nele? (1Jo 3,18 e 17). Afinal, “eis como reconhecemos o amor: ele entregou sua vida por nós. Assim também devemos dar a vida por nossos irmãos” (1Jo 3,16). Portanto, Santo Inácio tem toda razão quando nos faz notar também que “o amor é comunicação (e partilha!) de ambas as partes. Isto é, quem ama dá e comunica ao que ama. De modo que, se um tem ciência, honras ou riquezas, dá e comunica ao que não as tem. E assim mutuamente (EE 231).
Exercício: EE 230 e 232: O amor consiste mais em obras do que em palavras
Preparação: Escolho o bom lugar para o meu recolhimento mais profundo e acolho a presença de Deus. Rezo a costumeira oração preparatória.
Pedido de graça: Peço compreender o significado do amor verdadeiro: doar a vida em favor dos demais!
1º) O amor em gestos dos verdadeiros seguidores de Cristo.
Entro em oração, usando a minha imaginação. Imagino e observo tantas imagens que povoam minha mente:
  • Observo o amor da mãe pra com o filho gerado, nascido, educado ora sadio ora doente, ora feliz ora sofrido. Quantas palavras proferidas, ensinando, educando, velando, acompanhando o filho! Vejo a alegria da mãe na alegria do filho; a dor da mãe na dor do filho; sucesso do filho, conquista da mãe! Quantos gestos, quantas renúncias, quantos passos! Comparo, como são meus passos de amor? Considero e rezo!
  • O amor-doação. Vou recordando pessoas que amaram. Por exemplo, Maximiliano Kolbe, na entrega de sua vida, em favor de um pai de família, e posto para morrer de fome e sede pelos nazistas. O preço do gesto de amor, nesta terra, foram dez dias de fome e sede, totalmente despido na cela da morte, e, no fim, uma injeção de formol na veia. Valeu a pena? Reflito e rezo!
  • O amor-doação de São Lourenço, grelhado, porque amava os pobres, que eram seu tesouro.
  • O amor-doação de S.Vicente de Paula, no remo das galeras até a exaustão de suas forças, amenizando a exploração escrava nos navios.
  • Percorro ainda as inumeráveis obras sociais que a quase totalidade das paróquias, no país inteiro, realiza em favor dos seus necessitados.
  • Tudo leio do ponto de vista de que o amor verdadeiro é serviçal, é doação total segundo o ensinamento do divino Mestre. Rezo pedindo graça, pedindo perdão, examinando-me e querendo mudar de vida.
2º) Jesus: “Vim para que todos tenham vida”
Percorro agora, de forma mais global, a vida de Jesus: consistiu em gestos e atitudes de total amor, em suas caminhadas pela Palestina; sinais e mais sinais repletos de um dinamismo interior que o impulsionava ao outro: curas, olhares, gestos. Vejo crianças, mulheres, pecadores, doentes O encontrado pelos caminhos. Olho suas mãos, pés, ouvidos, olhos em total atenção às necessidades dos outros. Seu Coração o impelia: “Que todos tenham vida!” (Jo 10,10).
Colóquio: permaneço, empenhando-me para ter maior intimidade, na presença do Senhor Jesus, com os olhos fitos no seus gestos, sua entrega, sua doação, suplicando a conversão profunda e a cura do meu coração.

Finalizo com a oração Alma de Cristo.
Na revisão, anoto a moção mais forte.


http://www.itaici.org.br/quadro01.php?action=03&id=00119&canal=SUBS%CDDIOS%20E%20TEXTOS&secao=ORA%C7%D5ES&subsecao=&idpost=00470




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Precisamos usar as armas que Jesus Cristo deixou para continuar a luta diária. A oração, a busca pelos sacramentos, missa, meditação da palavra de Deus, confissão, o santo rosário, a caridade, o despojamento além de outros são armas essenciais para o combate, já que o Salmo 50 nos diz: o pecado está sempre em minha frente. Promover a pessoa humana em todos os aspectos é o essencial, restituir a dignidade humana inserindo os filhos excluídos de volta a vida, Jesus Cristo foi o maior exemplo disso, Pe. Pio entedeu isso e nós precisamos continuar...

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