sábado, 25 de fevereiro de 2017

Refeição na Porciúncula: Santa Clara e São Francisco


“São Francisco, quando estava em Assis, frequentes vezes visitava Santa Clara, dando-lhes santos ensinamentos”. Ela tinha grande desejo de comer uma vez com o santo pai, mas ele sempre resistia a dar-lhe esta santa consolação.


Incentivado por seus frades, o pai Francisco decidiu realizar aquele piedoso desejo de Santa Clara, dizendo: “Quero que esta refeição se faça em Santa Maria dos Anjos, pois foi ali que nossa irmã Clara foi consagrada ao Senhor, tornando-se esposa de Jesus. Ali comeremos juntos em nome de Deus”.








Quando chegou o dia marcado, “Santa Clara saiu do mosteiro com uma companheira, e, acompanhada pelos companheiros de São Francisco, chegou a Santa Maria dos Anjos e saudou a Virgem Maria” diante do altar onde tinha sido consagrada ao Senhor.


Chegada a hora do jantar, São Francisco mandou pôr a mesa sobre a terra nua como de costume. Sentaram-se São Francisco e Santa Clara juntamente com os frades e a companheira da santa.


O Pai São Francisco começou a falar tão bonito sobre Deus e suas maravilhas que logo todos ficaram arrebatados. E, assim, arrebatados permaneceram por muito tempo com os olhos e as mãos erguidos para o céu.







Os habitantes de Assis e da região viram de longe que a igrejinha de Santa Maria dos Anjos e todo o bosque ao seu redor estavam em chamas. Parecia que um terrível incêndio tinha tomado a casa dos frades na Porciúncula.


Os homens de Assis e da região correram apressadamente para ver o que se passava em Santa Maria da Porciúncula. Mas, chegando ao lugar e não encontrando nada queimando, “entraram dentro e acharam São Francisco com Santa Clara e com toda a sua companhia arrebatados em Deus em contemplação e assentados ao redor desta humilde mesa”. Era fogo divino e não fogo material! Era fogo divino que fazia arder os corações daqueles santos frades e santas monjas.









Após aquela santa refeição, Santa Clara voltou ao mosteiro de São Damião bem acompanhada pelos frades de São Francisco, alegrando-se muitíssimo no Senhor.


Em louvor de Cristo. Amém.



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Precisamos usar as armas que Jesus Cristo deixou para continuar a luta diária. A oração, a busca pelos sacramentos, missa, meditação da palavra de Deus, confissão, o santo rosário, a caridade, o despojamento além de outros são armas essenciais para o combate, já que o Salmo 50 nos diz: o pecado está sempre em minha frente. Promover a pessoa humana em todos os aspectos é o essencial, restituir a dignidade humana inserindo os filhos excluídos de volta a vida, Jesus Cristo foi o maior exemplo disso, Pe. Pio entedeu isso e nós precisamos continuar...

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