sábado, 26 de setembro de 2020

São Francisco nas nuvens de Assis?


Uma bela imagem que lembra a famosa cena do Sermão aos Pássaros

A imagem de um São Francisco nas nuvens de Assis, e que parece estar falando com os pássaros, está se espalhando na Itália e além. A foto, publicada nas páginas oficiais do Instagram e Facebook de “San Francisco de Asís”, está fazendo muito sucesso é recebendo um número crescente de likes, comentários e compartilhamentos.

ASSISI
Gentileza Christopher Wentworth

A imagem de Christopher Wentworth, tirada em Assis, onde o fotógrafo americano reside, retrata uma nuvem que lembra a famosa cena do Sermão aos Pássaros, pintada por Giotto na Basílica Superior. A foto é uma cortesia de Christopher Wentworth. 


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domingo, 19 de janeiro de 2020

São Francisco e o Lobo

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

Um dos episódios mais conhecidos da vida de São Francisco é o do lobo de Gúbio. Mais de uma fonte franciscana relatam o fato. Contam os biógrafos do santo que apareceu nos arredores da cidade de Gúbio um lobo que, em pouco tempo, aterrorizou toda cidade, devido à sua voracidade, devorando não só animais, mas, inclusive, homens e mulheres. Apesar das advertências dos habitantes, São Francisco resolveu encarar a fera.

Ao se aproximar do lobo, ordenou-lhe, em nome de Cristo, que não fizesse nenhum mal aos habitantes da cidade nem, tampouco, aos animais irracionais. Em contrapartida, prometeu-lhe que ninguém lhe faria qualquer mal. Disse, ainda, que, enquanto o lobo vivesse, lhe seria dado alimento pelos homens daquela cidade. Ditas essas coisas, São Francisco aproximou-se do lobo e lhe estendeu a mão. O lobo, por sua vez, ergueu a pata dianteira e colocou-a mansamente sobre a mão de São Francisco. Ante tal gesto, o santo entrou na cidade – pois seu encontro inicial com o lobo acontecera fora – e pediu aos presentes a garantia de que, doravante, alimentariam o lobo, afirmando que se colocava como fiador de que aquele observaria o pacto de paz, no que todos aquiesceram prontamente. Depois disso, São Francisco dirige-se ao lobo, conclamando-o a entrar com ele na cidade. Nos “Actos do bem-aventurado Francisco e seus companheiros”, assim é narrado o momento em que o pacto é selado:

“Então, todos os [que estavam] ali reunidos, com forte clamor, prometeram alimentar o lobo continuamente; e São Francisco, diante de todos, disse ao lobo: ‘E tu, irmão lobo, prometes observar o pacto com eles, a saber, de não lesar nem animal nem pessoa alguma?’ E o lobo, ajoelhando-se, com inclinação da cabeça e com gestos do corpo, e abanando a cauda e as orelhas, demonstrou a todos de maneira evidente que observaria os pactos prometidos”(p. 1172).

Quando se lê um relato como esse, é natural que se pense que São Francisco só conseguiu apaziguar o lobo porque era santo. Penso, porém, que, para entender o fato, deve-se assumir uma outra perspectiva de raciocínio. São Francisco conseguiu o feito não porque fosse santo. A santidade, na verdade, viria depois, como consequência. Ele conseguiu realizar o feito julgado por todos impossível por proceder de forma diferente. Foi tal forma de proceder que o levaria, depois, à santidade. A dica está na frase do relato: “…munido com o escudo da santíssima fé e com o sinal-da-cruz, começou a percorrer com constância o caminho [que era] duvidoso para os outros” (p. 1170). É isso o que caracteriza a santidade: a capacidade de, devido a uma fé inabalável, ousar percorrer com determinação um caminho que à maioria se afigura dúbio.

Historicamente considerado um "hippie medieval", Francisco largou a boa vida para dedicar-se aos pobres depois de ter ouvido o chamado de Deus. Popular, diplomático e fiel aos seus preceitos, ele escapou de ir para a fogueira e tornou-se um dos santos mais queridos da Igreja Católica, cuja data é celebrada nesta quinta-feira, 4 de outubro.... 


Francisco era João

Em julho de 1182 veio ao mundo aquele que se tornaria um dos santos mais populares do catolicismo, na cidade italiana de Assis. Em italiano, seu nome era Giovanni, que, se fosse traduzido para o português, seria João. O nome foi escolhido pela mãe, que era devota de São João Batista. Porém, o sucesso do pai, o nobre mercante de tecidos, Pietro Bernardone, se devia em grande parte ao fato de ter feito fortuna nos comércios da França e, por isso, acabou rebatizando o filho como Francesco (forma de se referir a "francês", em italiano)
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Rei do camarote

Até receber o chamado, Francisco usufruía e muito dos bens materiais proporcionados pela riqueza do pai. De acordo com biografia histórica escrita por Tomás de Celano, era um jovem fanfarrão, que não gostava de estudar ou trabalhar, se comportava como um verdadeiro playboy da Idade Média, adorava a vida mundana, era apaixonado por roupas caras e da moda, bebia sem moderação e usava linguagem chula, além de ter modos vulgares
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Prisioneiro de guerra

Ainda na juventude, Francisco entrou para o exército e participou de duas guerras. Na segunda, juntou-se aos guerreiros de Assis para ajudar os moradores da cidade de Perugia em um conflito. Quase todos os seus companheiros foram mortos, mas o futuro religioso sobreviveu e foi feito prisioneiro por um ano. Durante esse período, acabou contraindo malária e tuberculose, mas se recuperou e foi libertado após a intervenção do pai. Ele bem que tentou retornar para a luta, juntando-se à cavalaria de Assis, mas voltou a ter uma recaída por conta da malária e precisou desistir da ideia
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Imagem: Reprodução/Domínio Público

O chamado

Durante o período na prisão, segundo Tomás de Celano, Francisco passou a fazer reflexões e, após a liberdade, teve "surtos" de caridade, que o fizeram, inclusive, doar tecidos da empresa de sua família aos pobres, além de vender alguns a preços muito baixos para obter dinheiro para doações e restaurações de igrejinhas. Em 1182, ouviu o chamado de Deus, que lhe falou de um crucifixo, na igreja de São Damião, enquanto orava. Ao contrário de outros santos e do próprio Jesus, Francisco escreveu muito ao longo de sua história e deixou diversos relatos, por isso, é mais fácil entender sua trajetória de conversão. Em um deles, intitulado "Testamento", revela: "O Senhor concedeu a mim, irmão Francisco, que começasse a fazer penitência. Assim, quando eu vivia no pecado parecia-me muito amargo ver os leprosos, e o próprio Senhor conduziu-me entre eles e fui misericordioso"
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Imagem: Reprodução/Domínio Público

Nu com a mão no bolso

Acusado pelo pai de roubo, após vender tecidos do comércio da família, Francisco acabou preso no porão de casa, de onde foi salvo pela mãe. Ele, então, foi buscar ajuda em uma igreja, sendo perseguido pelo pai. Sem pensar duas vezes, retirou a roupa que vestia e entregou-a a Pietro, renunciando também à herança. Decidido a seguir na vida religiosa, ele prosseguiu em sua jornada. Segundo as crônicas medievais, ao abrir, aleatoriamente, por três vezes, as páginas do Evangelho, Francisco se deparou com versos que falavam sobre a caridade. Isso fez com que ele decidisse, não por uma visão mística, mas por motivações práticas, seguir sua vocação religiosa a fim de defender os mais fracos e opor-se às injustiças sociais, baseando-se, assim, no exemplo de Jesus. "Ninguém me mostrou o que eu deveria fazer, mas o Altíssimo mesmo me revelou que eu devia viver segundo a forma do santo Evangelho", revelou em seus escritos. Sua fé o fazia pensar em um Catolicismo renovado, sem hierarquias ou propriedades particulares, baseado apenas no Evangelho
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Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

O sonho e os mendigos de Assis

Em 1208, ao reunir os primeiros discípulos, Francisco criou a ordem de frades e instituiu a "Forma di Vitta", que nada mais era que as regras a serem seguidas pelo grupo religioso. Esse era um passo muito importante para que a irmandade fosse aprovada pelo papa, pois, caso isso não acontecesse, seriam perseguidos até a morte. Contudo, suas normas eram tão rigorosas que o então papa Inocêncio III as considerou impraticáveis e mandou o religioso e seus companheiros pregarem aos porcos. Foi o que fizeram até retornarem junto ao pontífice cobertos de lama. O perseguidor inflexível dos hereges ficou impressionado e mudou de ideia sobre Francisco, especialmente após sonhar com o peregrino e interpretar isso como um sinal de que o religioso seria importante para a igreja. Ele teve sorte se comparado a outros pregadores da mesma época. Apenas uma década antes do nascimento de Francisco, Pedro Valdo foi preso na França, acusado de heresia, por pregar a volta à pobreza ao clero, que, na Idade Média, não queria saber de moderação de gastos
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Imagem: Reprodução/Cruz Terra Santa

Para, Pedro!

Em 1220, Francisco elegeu um de seus seguidores, Pedro Catani, para ser governador da ordem. Contudo, o homem morreu apenas cinco meses depois. O túmulo rapidamente tornou-se local de peregrinação, e os relatos de milagres começaram a se espalhar pela região, trazendo ainda mais interessados na irmandade. Com um número cada vez maior - e fora de controle - de fiéis, Francisco decidiu rezar para que Pedro parasse de fazer milagres
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Imagem: Reprodução/Paróquia Santo Agostinho

Estigmas

A ordem criada por Francisco cresceu rapidamente. Com isso, a igreja decidiu intervir e controlar o grupo. Diplomático e mantendo o acordo de obedecer à igreja, o religioso aceitou abandonar um pouco a rigidez que caracterizada a irmandade. Mas isso não agradava o futuro santo, pois não estava de acordo com tal visão espiritual. Opondo-se diversas vezes aos outros irmãos, que defendiam, cada vez mais, a burocratização do grupo, ele resolveu se isolar no monte La Verna, onde passou pela experiência mística da crucificação. Durante um jejum de 40 dias, para se preparar para as festas de São Miguel Arcanjo, em 29 de setembro, testemunhas relataram que um anjo deu ao santo as cinco chagas de Jesus Cristo
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Imagem: Diogo Moreira/Frame/Estadão Conteúdo

Protetor dos animais

Francisco batizou sua irmandade como Ordem dos Frades Menores (OFM). Sua ideia era que eles deveriam se sentir os últimos, mesmo em comparação às menores criaturas. Isso demandava desistirem do próprio "eu" em prol da importância do "outro". Foi só por meio do religioso que a mensagem de caridade do Evangelho voltou a ser falada, pois, até então, os pobres eram negligenciados pela igreja e pela sociedade. Francisco também defendia que para levar ajuda era preciso, primeiramente, respeitar a cultura local. Além disso, pregava o respeito a todas as criaturas, que para ele eram obras de Deus e a quem chamava de irmãos. "Tinha um amor enorme até pelos vermes, recolhia-os pelo caminho e os colocava em um lugar seguro, para não serem pisados pelos que passavam", descreveu Tomás de Celano
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Imagem: Reprodução/Mundo Educação

Criador do presépio

Didático e com voz calma, Francisco usava diversos recursos, como palavras, símbolos e gestos para transmitir os ensinamentos de Jesus Cristo ao povo. Em 1223, na cidade de Greccio, usou a manjedoura e figuras esculpidas para formar um presépio tal qual conhecemos hoje em uma gruta da região. A ideia surgiu durante uma de suas leituras e, diante da cena, o próprio santo celebrou a missa para o povo
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Imagem: Divulgação

Canonizado

Francisco morreu em 3 de outubro de 1226. Dois anos depois, foi declarado santo pelo então papa Gregório 9º e, no dia seguinte, o próprio pontífice colocou a pedra fundamental para erguer a Basílica de São Francisco de Assis, na cidade natal do religioso italiano
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Imagem: AFP

Papa

Quando Jorge Mario Bergoglio (o papa atual) foi eleito para assumir o posto à frente da igreja, em 2013, optou por ser o primeiro a adotar o nome de Francisco. Apesar de ser jesuíta - e não franciscano - o pontífice considerou o forte exemplo do santo ao homenageá-lo. Durante uma audiência com jornalistas, após ser escolhido o novo líder da Igreja Católica, o papa explicou a opção pelo nome: "Na eleição, eu tinha ao meu lado o arcebispo emérito de São Paulo, um grande amigo. Quando a coisa começou a ficar um pouco perigosa, ele começou a me tranquilizar. E quando os votos chegaram a 2/3, aconteceu o aplauso esperado, pois, afinal, havia sido eleito o Papa. [...] Ele me abraçou, me beijou e disse: 'Não se esqueça dos pobres'. Aquilo entrou na minha cabeça. Imediatamente lembrei de São Francisco de Assis"










- Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/listas/curiosidades-sobre-sao-francisco-de-assis.htm?cmpid=copiaecola

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sábado, 2 de março de 2019

EXERCíCIOS PARA A SAGRADA COMUNHÃO - Oração de Santo Ambrósio rara antes da comunhão


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Piedoso Senhor Jesus Cristo, eu, pobre pecador, que não presumo de meus merecimentos, mas confio na vossa misericórdia e na vossa bondade, aproximo-me com medo e tremor da mesa do vosso dulcíssimo banquete. Tenho o coração e o corpo manchados de muitos crimes, a alma e a língua bem mal guardadas. Divindade compadecida, eu, miserável, detido por inumeráveis obstáculos, recorro a vós que sois fonte de misericórdia; apresso-me a ir ter convosco para me curardes, refugio-me debaixo da vossa proteção, desejo ardentemente ter por Salvador aquele a quem não posso sofrer como Juiz. Mostro-vos, Senhor, as minhas chagas, na vossa presença descubro a minha vergonha. Sei que os meus pecados são numerosos considerais, e por eles estou cheio de temor. Mas espero em vossas misericórdias, que são infinitas. Lançai, pois, sobre mim, os vossos olhos compadecidos, Senhor Jesus Cristo, Rei eterno, Deus e homem, que pelos homens fostes pregado na cruz. Espero em vós ; escutai-me! Estou cheio de misérias e de pecados, tende compaixão de mim, vós que não cessareis jamais de ser fonte de compaixão. Saúdo-vos, Vítima salutar que fostes oferecida no patíbulo da cruz por mim e por todo o gênero humano. Salve, nobre e precioso sangue, que manais das feridas do meu Salvador, Jesus crucificado, e lavais os pecados do mundo inteiro ! Lembrai-vos, Senhor, da vossa criatura que com vosso sangue resgatastes. Arrependo-me de haver pecado, desejo emendar a vida. Pai clementíssimo, lavai-me de todos os meus pecados e faltas, para que, purificado na alma e no corpo, mereça degustar o Santo dos santos; concedei-me que a imolação do vosso corpo e sangue, que, na minha indignidade, me proponho receber, seja a perfeita cura das minhas faltas, ponha em fuga todos os pensamentos vergonhosos, regenere os bons sentimentos, dê eficácia salutar às obras que vos são agradáveis, proteja de um modo eficacíssimo a minha alma e o meu corpo contra todas as emboscadas dos inimigos. Assim seja. 

Santo Ambrósio

Ao encontrar alguém...

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Ao encontrar alguém em seu caminho cumprimente sempre sorrindo
e emitindo vibrações de paz, saúde e prosperidade para esta pessoa.
Se for um inimigo, tente fazer o mesmo.
Se por ventura não conseguir, pelo menos tente ignorar esta pessoa.
Não envie pensamentos de mágoa e revolta sobre ela.
Os pensamentos negativos são como os raios do sol num espelho.
Você, exclusivamente você, será o grande prejudicado.
Sorria sempre para atrair a saúde e expulsar a doença.


(Iran Ibrahim Jacob)

3 coisas incríveis sobre São Valentim



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Precisamos usar as armas que Jesus Cristo deixou para continuar a luta diária. A oração, a busca pelos sacramentos, missa, meditação da palavra de Deus, confissão, o santo rosário, a caridade, o despojamento além de outros são armas essenciais para o combate, já que o Salmo 50 nos diz: o pecado está sempre em minha frente. Promover a pessoa humana em todos os aspectos é o essencial, restituir a dignidade humana inserindo os filhos excluídos de volta a vida, Jesus Cristo foi o maior exemplo disso, Pe. Pio entedeu isso e nós precisamos continuar...

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