terça-feira, 1 de abril de 2014

Pessoas

Se não somos uma pessoa desde o momento da concepção até a derradeira hora da morte, então não há o que nos faça pessoa. A dignidade não é um título concedido por uma autoridade externa, por um pacto ou um ato voluntário que decida "isto é pessoa, isto não é"; a dignidade está lá, desde sempre. Ou não estará, para sempre. A nenhum homem foi dado o direito de decidir quem tem ou não essa propriedade essencial que nos torna humanos. Este é o ser cujo valor coincide com o fato: para o homem, o fato de ser já é um valor -- e valor inalienável, pois ninguém tem o poder de dar ou tirar este valor senão destruindo o homem e a si mesmo. Superamos a linha da animalidade do primeiro instante ao último. O animal no homem é uma ilusão criada por aquele insuportável excesso de certeza. É uma ilusão pensar que eu me relaciono com um amontoado de células a partir do qual, por força sabe-se lá vinda de onde, eu possa decidir quando se tornará ou não digno de ser chamado de pessoa humana.
 (Francisco Razzo)

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Precisamos usar as armas que Jesus Cristo deixou para continuar a luta diária. A oração, a busca pelos sacramentos, missa, meditação da palavra de Deus, confissão, o santo rosário, a caridade, o despojamento além de outros são armas essenciais para o combate, já que o Salmo 50 nos diz: o pecado está sempre em minha frente. Promover a pessoa humana em todos os aspectos é o essencial, restituir a dignidade humana inserindo os filhos excluídos de volta a vida, Jesus Cristo foi o maior exemplo disso, Pe. Pio entedeu isso e nós precisamos continuar...

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